À medida que o tempo passa, torna-se cada vez mais provável cruzarmo-nos com algum tipo de doença ou evento de saúde.
Desde coisas mais simples como constipações, até algumas bem mais complicadas, como enfartes do miocárdio ou tromboembolismo pulmonar.
Quando algo deste género acontece como devemos proceder para fazer exercício? Temos que parar ou não?
Qualquer evento de saúde, seja de que gravidade seja, vai ter o seu impacto no nosso organismo. Se leram os artigos anteriores, sabem que a recuperação e o descanso são essenciais para lidar com o estado inflamatório que o desporto causa. Com a doença algo similar pode ser argumentado.
Qualquer doença aguda provoca um estado pro-inflamatório, e como tal é essencial deixarmos o nosso organismo descansar e recuperar desse mesmo Stress.
Doenças simples como constipações e gripes, podem ser geridas de forma caseira.
Devemos descansar, deixar os piores dias passar e quando iniciamos melhoria do estado clínico, começamos a ficar sem sintomas então poderemos começar a retomar a nossa rotina desportiva, de forma obviamente gradual e adaptada. Não devemos começar logo de chapada com a mesma carga ou intensidade. Adaptação é a palavra chave!
Até aqui é fácil. No entanto na Medicina nem tudo é simples e algumas doenças podem implicar pausas prolongadas e retomas muito bem definidas por profissionais com experiência nesta área.
Exemplos disto mesmo são doenças que deixem sequelas a nível cardiovascular, respiratório ou muscular. Alguns exemplos são Enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco), tromboembolismos pulmonares, ou inclusive pneumonias graves, inclusive COVID-19.
Nestes casos o retomar do exercício físico pode significar uma carga de esforço que não somos capazes de suportar, fazendo com que a recuperação a médio/longo prazo destas patologias fique comprometida.
Aqui é sem dúvida essencial falar com pessoas com muita experiência nesta área. Aqui incluímos cardiologistas e pneumologistas com experiência em reabilitação cardíaca ou pulmonar, fisiatras e fisioterapeutas, assim como alguns médicos com especialidade em medicina Desportiva.
Se o desporto é também uma forma de diversão, a verdade é que com a vida não se deve brincar. Temos que dar toda a atenção ao nosso organismo de forma a preservarmos as coisas que mais gostamos de fazer durante mais tempo!
#RideOn!